Tantas coisas há em mim.

Acordei como sempre
em um dia qualquer.
Mudei minha franja de lado
e tomei um café.
Senti um vazio, não era fome
abri o dicionário para encontrar.
Coincidentemente abri em uma página
rolei os olhos para procurar.
Confuso.
‘É esta a palavra’ pensei.
Confusa.
Sou assim.
 E de todos adjetivos encontrados ao lado
o ‘misturado‘ me soou como uma canção.
Sou exatamente assim,
tantas coisas há em mim.
Não consigo me fragmentar
em pedaços, etapas e lemas.
Sei lá.
De novo: sou assim.
Sou um pouco a de ontem
e nem sempre amanhã é outro dilema.
.
Vou passar a ver esse meu jeito confuso de ser,
como o melhor de se viver.
Chega de negação.
Peguntar ‘qual é o meu problema’ não é a solução.
Dentro de mim são tantas as coisas.
Confesso, que nem todas boas.
Mas, tenho vírgulas suficientes para continuar.
Aqui ou lá.
Sei lá.

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